Filmava abusos da filha

terça-feira, 18 de maio de 2010

Filmava abusos da filha
O início da relação da mãe com um novo namorado transformou a vida de Maria, nome fictício, num verdadeiro pesadelo. Durante meses a fio, a criança foi obrigada a participar nos jogos sexuais do casal e a ter relações com o padrasto enquanto a mãe assistia. Noutras ocasiões, quando o companheiro se ausentava em trabalho para a Alemanha, a mulher usava vibradores para violar a filha, filmava e enviava os vídeos para o homem ver.
O caso que foi descoberto em Abril do ano passado vai ser julgado no Tribunal de Espinho. A mãe e o padrasto, de 28 e 43 anos, estão em prisão preventiva. Na acusação deduzida pelo Ministério Público, o casal está acusado do crime de violação.
Os abusos começaram logo depois de a mulher conhecer o novo companheiro. Em pouco tempo, a mãe de Maria aceitou que o homem fosse morar com ela. Daí até os abusos começarem foi uma questão de dias. Inicialmente o padrasto abusou da criança sem a presença da companheira, depois aliciou-a a participar e a assistir às violações. Com o avançar da relação, a mãe começou também a abusar da filha. Quando o companheiro se ausentava para o estrangeiro, ela própria violava a menina com vibradores e filmava-a. Ao regressar a casa, o padrasto sujeitava a criança às práticas sexuais a que tinha assistido.
Os exames realizados à menor deixaram os elementos da Judiciária estupefactos face à brutalidade dos actos sexuais a que a menina foi sujeita.
PORMENORES
IRMÃO MAIS VELHO
Maria tem um irmão mais velho que vive na mesma casa onde os abusos aconteceram. O rapaz nunca se apercebeu do pesadelo em que a criança vivia. A menor nunca contou nada a ninguém.
INSTITUIÇÃO
Após a mãe ser detida, a menina e o irmão foram acolhidos numa instituição onde continuam a viver. As duas crianças estão a receber acompanhamento psicológico desde essa altura.
VIZINHOS
Os vizinhos do casal ficaram em choque quando souberam o que tinha acontecido. O homem trabalhava como director comercial e a mulher estava em casa a cuidar dos filhos. A família não tinha dificuldades financeiras.
DENÚNCIA FEITA PELA ESCOLA
Maria nunca contou a ninguém as práticas sexuais a que era sujeita. O caso acabou por ser descoberto pela escola que notou que a menina tinha um comportamento estranho e alertou a Comissão de Protecção de Menores.
A mãe e o padrasto foram imediatamente detidos pela PJ do Porto e presentes ao Tribunal de Espinho, ficando em prisão preventiva.
FAZIAM SEXO COM OS FILHOS
O caso dos pais de Vila do Conde, que violavam os três filhos de nove, 11 e 13 anos, tem bastantes semelhanças com o de Espinho que agora chega a julgamento.
Durante anos a fio, os três menores foram forçados a ter sexo em grupo e em outras ocasiões eram forçados a manter relações sexuais entre eles enquanto o casal assistia.
A situação foi descoberta há duas semanas quando a menina contou à professora que tinha sexo com os pais e os irmãos. Os exames realizados revelaram que os meninos tinham ferimentos compatíveis com os abusos.

1 comentários:

Bruno Silva

18 de maio de 2010 às 06:16
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disse...

Isto é uma brutalidade comentem por favor...

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